Durante soluços do mercado de juros, com variações rápidas e
bruscas das taxas como as recentes, também vale a máxima: comprar barato para
vender caro. Mas como fazer isso? Eis as nossas dicas.
Conforme nosso post de setembro de 2011, prevalece como
ideal selecionar o título que projeta a melhor taxa de retorno líquida. Essa
seleção precisa ser feito com base na metodologia de cada título
(http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/metodologia.asp), em um
cenário construído com boas informações de mercado (Bacen, perspectivas de
economistas renomados, etc.), e outros cenários que contenham variações
razoáveis.
Além disso é importante estar atento ao que tem acontecido
no mercado. Títulos com taxas próximas ao seu histórico de piso devem ser
evitados. Flutuações estranhas devem ser notadas. Destacamos uma flutuação
estranha em nosso tweet de 10 de janeiro no @mapatd: "Direções opostas no
Tesouro Direto. NTNF 23 subiu para 9,25%. NTNB Pr 35 caiu para 3,95%." Era
um sinal de que NTNB Pr 35 estava instável. Alertamos também aos clientes dos
relatórios: "... melhor do que os títulos pós-fixados, cujas taxas estão
próximas a seu piso."
Significa que deve-se investir em LFTs para permanecer imune
aos soluços? Com o atual nível das taxas acreditamos que não. Com SELIC (e LFT
070317) a 7,25% e LTN 010117 a 8,92% (como em 28.1.2013) recomendamos a LTN.
Mesmo que sua taxa da LTN suba para 9,28% (como ocorreu hoje) e permaneça por
lá, está pactuada a taxa média de 8,92%, melhor que largar com 7,25% e ter que aspirar
várias subidas.