terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Soluços Acontecem, Solidez Continua no Tesouro Direto - Dicas

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Durante soluços do mercado de juros, com variações rápidas e bruscas das taxas como as recentes, também vale a máxima: comprar barato para vender caro. Mas como fazer isso? Eis as nossas dicas.

Conforme nosso post de setembro de 2011, prevalece como ideal selecionar o título que projeta a melhor taxa de retorno líquida. Essa seleção precisa ser feito com base na metodologia de cada título (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/metodologia.asp), em um cenário construído com boas informações de mercado (Bacen, perspectivas de economistas renomados, etc.), e outros cenários que contenham variações razoáveis.

Além disso é importante estar atento ao que tem acontecido no mercado. Títulos com taxas próximas ao seu histórico de piso devem ser evitados. Flutuações estranhas devem ser notadas. Destacamos uma flutuação estranha em nosso tweet de 10 de janeiro no @mapatd: "Direções opostas no Tesouro Direto. NTNF 23 subiu para 9,25%. NTNB Pr 35 caiu para 3,95%." Era um sinal de que NTNB Pr 35 estava instável. Alertamos também aos clientes dos relatórios: "... melhor do que os títulos pós-fixados, cujas taxas estão próximas a seu piso."

Significa que deve-se investir em LFTs para permanecer imune aos soluços? Com o atual nível das taxas acreditamos que não. Com SELIC (e LFT 070317) a 7,25% e LTN 010117 a 8,92% (como em 28.1.2013) recomendamos a LTN. Mesmo que sua taxa da LTN suba para 9,28% (como ocorreu hoje) e permaneça por lá, está pactuada a taxa média de 8,92%, melhor que largar com 7,25% e ter que aspirar várias subidas.