segunda-feira, 19 de setembro de 2011

As Decisões que os Investidores Têm que Tomar: o que Comprar e o que Vender ou Manter no Tesouro Direto - Dicas

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Ao investir, a principal decisão que o investidor que visa elevados retornos no médio-longo prazo (a partir de 2 anos) precisa tomar é que título escolher. O ideal é selecionar aquele que projeta a melhor taxa de retorno líquida com base na metodologia do título (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/metodologia.asp), em um cenário construído com boas informações de mercado (Bacen, perspectivas de economistas renomados, etc.). Também é importante que este título continue entre os melhores caso o cenário varie dentro de circunstâncias aceitáveis. Sugerimos evitar avaliar cenários extremados pois acreditamos que a política monetária está sob controle e que o Bacen reagirá com juros mais altos caso a inflação suba, e reduzirá juros caso a inflação caia. O histórico (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/historico.asp) e a evolução do vna (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/vna.asp) indicam como o cenário evoluiu recentemente tanto em juros quanto inflação. Consideramos desnecessário avaliar cenários caóticos pois isso paralisaria a capacidade do investidor participar do mercado de renda fixa.

A outra decisão importante é vender antecipadamente ou manter cada título da carteira. Consideramos que compensa avaliar as perspectivas dos títulos que estão em carteira frequentemente (em torno de 1 vez por mês e sempre que o mercado mudar consideravelmente), e que o ideal é classificá-los em relação a seu potencial de retorno futuro. A venda compensa caso a perspectiva de um título em carteira seja pior do que a de um título que se pode comprar no mercado. Isso vale para títulos de qualquer prazo e depende da conjuntura do mercado.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Definir Apenas a Família de Títulos não é Suficiente para Alcançar Resultados e Rentabilidade no Tesouro Direto - Dicas

Avaliamos os títulos NTNB-PR, LTN e LFT que estão ativos até hoje, de 04.09.2009 até aqui, 06.09.2011, ou seja, 2 últimos anos. Calculamos seus retornos brutos ao e concluímos que:

- no últimos 12 meses o melhor foi NTNB-PR 35 (19,2%), depois NTNB-PR 15 (18,1%), NTNB-PR 24 (16,6%), LTN 13 (13,1%), LTN 12,  LFT 12 e LFT 13 (11,4%),  LFT 14 e 15 (11,3%). LTN 14, LTN 15 e LFT 17 não tinham sido lançadas faz 12 meses.
- nos últimos 24 meses o melhor foi NTNB-PR 24 (16,4%), depois NTNB-PR 15 (15,3%), LTN 12 (11,1%), LFT 12 e LFT 13 (10,3%) e LFT 14 (10,2%). NTNB-PR 35, LTN 13  e LFT 15 ainda não tinham sido lançadas faz 24 meses.

A diferença entre títulos da mesma família foi relevante, menos para LFTs. Definir apenas a família não é suficiente para tomar boas decisões quando taxas e prazos são bem diferentes.

NTNB-PRs lideraram em função da forte inflação e alta taxa de NTNB-PR 2035 em setembro de 2010: 6,06% + IPCA, que voltou a se repetir poucos dias atrás. Vejam o gráfico das taxas de NTNB-PRs.


Metodologia e Classificação de Títulos


Metodologia, eis o segredo do TD, e também sua complexidade. Ao mesmo tempo a metodologia é transparente.  A metodologia, associada ao resto do sistema (página web, informações de compra, venda, cotações, históricos, etc.), fazem do Tesouro Direto uma excelente opção para investir em renda fixa.

De posse da metodogia (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/metodologia.asp), custos de administração e custódia, regra de impostos, projeções econômicas (juros e inflação), ferramentas de cálculos e tempo é possível simular a evolução de cada título disponível no mercado e definir qual se adequa melhor às necessidades do investidor.

Para a projeção de juros convém levar em consideração o que o mercado chama de "curva de juros". Trata-se da tendência que os títulos têm de, ao chegar próximo ao seu vencimento, verem suas taxas de juros reduzidas em relação a outros títulos do mesmo tipo cujo vencimento está mais distante, ou seja, decaírem. Esta decadência nas taxas muitas vezes justifica a venda antecipada do título, mas todos os outros fatores precisam ser considerados, e o principal deles é o efeito dos impostos. Em função do preço pago pelo título o investidor pode reter um bom valor de impostos que será pago no final: na extinção do título ou na sua venda antecipada. Investidores que compraram mais barato, claro, reterão mais imposto e terão menos incentivos para vender antecipadamente.

No www.mapadotesourodireto.com.br classificamos os títulos sempre de acordo com a taxa de retorno líquida esperada, tanto os títulos que estão à venda quanto aqueles que estão em carteira. Esta comparação completa facilita definir o que e se compensa vender, o que comprar e o que manter em carteira.

Postagem Inicial

Prezados,
Registraremos neste blog os temas mais comentados pelos clientes do nosso serviço www.mapadotesourodireto.com.br que consideramos que são de interesse geral.
Trataremos de conceitos e novidades.
Conceitos como: curva de juros, metodologia, impostos (taxas e retenção), estratégias, cálculo de taxas, objetivos econômicos, resgate antecipado, geração de renda, etc.
Novidades como: evolução do mercado, novos títulos, extinção de títulos, prêmios para longo ou curto prazo, projeções econômicas, ajustes nas regras, etc.
Esperamos que seja útil.
Sds,
Equipe MapaTD