Ao investir, a principal decisão que o investidor que visa elevados retornos no
médio-longo prazo (a partir de 2 anos) precisa tomar é que título escolher. O
ideal é selecionar aquele que projeta a melhor taxa de retorno líquida com base
na metodologia do título (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/metodologia.asp),
em um cenário construído com boas informações de mercado (Bacen, perspectivas
de economistas renomados, etc.). Também é importante que este título continue
entre os melhores caso o cenário varie dentro de circunstâncias aceitáveis.
Sugerimos evitar avaliar cenários extremados pois acreditamos que a política
monetária está sob controle e que o Bacen reagirá com juros mais altos caso a
inflação suba, e reduzirá juros caso a inflação caia. O histórico (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/historico.asp)
e a evolução do vna (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/vna.asp)
indicam como o cenário evoluiu recentemente tanto em juros quanto inflação.
Consideramos desnecessário avaliar cenários caóticos pois isso paralisaria a
capacidade do investidor participar do mercado de renda fixa.
A
outra decisão importante é vender antecipadamente ou manter cada título da carteira.
Consideramos que compensa avaliar as perspectivas dos títulos que estão em
carteira frequentemente (em torno de 1 vez por mês e sempre que o mercado mudar
consideravelmente), e que o ideal é classificá-los em relação a seu potencial
de retorno futuro. A venda compensa caso a perspectiva de um título em carteira
seja pior do que a de um título que se pode comprar no mercado. Isso vale para
títulos de qualquer prazo e depende da conjuntura do mercado.